Vermelho, Branco e Sangue Azul, de Casey McQuiston trazido ao Brasil pela Editora Seguinte é um dos livros mais hypados deste fim de ano.
SINOPSE: O que pode acontecer quando o filho da presidenta dos Estados Unidos se apaixona pelo príncipe da Inglaterra?
Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz se tornou o novo queridinho da mídia norte-americana. Bonito, carismático e com personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja.
Mas quando sua família é convidada para o casamento real do príncipe britânico Philip, Alex tem que encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado ― e que ele não suporta.
O encontro entre os dois sai pior do que o esperado, e no dia seguinte todos os jornais do mundo estampam fotos de Alex e Henry caídos em cima do bolo real, insinuando uma briga séria entre os dois.
Para evitar um desastre diplomático, eles passam um fim de semana fingindo ser melhores amigos e não demora para que essa relação evolua para algo que nenhum dos dois poderia imaginar ― e que não tem nenhuma chance de dar certo. Ou tem?
Nesse fim de ano, o livro Vermelho, Branco e Sangue Azul vinha sendo um dos lançamentos mais esperados e também um dos mais queridinhos do momento, e isso se deve provavelmente a temática LGBT dele, aliada a uma história que parece bem construída, o que acaba atraindo a atenção daqueles que gostam de livros jovens adultos.
Em mim, a vontade de lê-lo surgiu desde o primeiro momento que ouvi falar dele, e logo nas primeiras semanas de lançamento o adquiri e bastante ansiosa resolvi embarcar na leitura, pois era o tipo de livro que eu estava procurando naquele momento.
Posso dizer que esse livro me surpreendeu e gostei dele ainda mais do que eu imaginava, e apesar de ele ser um clichê, ao mesmo tempo ele traz uma originalidade muito bacana, e embora isso pareça totalmente contraditório não o é, pois na verdade, o que ocorre é que temos um livro romântico, com partes água com açúcar, com um parceiro sendo tímido e o outro o extrovertido da história, e aí que reside o clichê.
Também nessa linha, temos o fato de as coisas se resolverem para o casal de uma maneira que não aconteceria na vida real.
Mas porque eu chamo esse livro de original?
Em primeiro lugar porque ele é uma história LGBT, e tudo bem, isso poderia não ser o motivo da originalidade, uma vez que esse tipo de publicação tem sido cada vez mais frequente, mas também o livro traz um cenário de política mundial junto com o romance, sendo que um dos mocinhos é filho da presidenta dos Estados Unidos, e o outro é príncipe da Inglaterra e achei essa junção completamente deliciosa.
Ainda nesse sentido, amei que o livro trouxe partes doces e românticas mas também questões da própria política, falando um pouco sobre o cenário mundial, sobre as tramas políticas, sobre a história dos EUA, bem como nos dá vislumbres da Casa Branca e também de uma corrida presidencial, o que é algo que gosto de encontrar nos livros e adorei quando encontrava esses momentos, tanto quanto adorei os momentos românticos entre os personagens que eram de aquecer o coração.
A história traz toda essa amplitude. Não temos um foco somente no casal e sim em vários outros personagens como a irmã de Alex e a melhor amiga dele, a presidenta dos EUA, o melhor amigo de Henry e etc, que são personagens secundários que vem acrescentar ainda mais na história.
Houve apenas dois pontos que não chegaram a ser grandes defeitos mas que eu modificaria na história e o primeiro deles é o tamanho dos capítulos, pois achei que eles ficaram muito imensos e parecia que nunca acabavam, e o segundo é a presença de várias cenas sensuais e eu particularmente prefiro que elas sejam menos descritas, isso em qualquer tipo de romance, e em certo momento elas até mesmo ficaram repetitivas.
Mas, como mencionei, a história foi tão positiva para mim que as pequenas ressalvas foram soterradas pelo quanto gostei, e recomendo muito esse enredo para os fãs de livros jovens adultos bacanas e diferentes, e acredito que as premiações que esse livro recebeu no exterior são muito merecidas.
E você, já leu este livro?
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#pracegover, a capa deste livro é cor de rosa, com o nome escrito nas cores de acordo com as palavras, ou seja, Vermelho está escrito em vermelho, Branco está em branco e Sangue Azul escrito em azul. Temos ainda na capa, o desenho de dois rapazes. Um com roupas normais de dia a dia, que aparentemente é o filho da presidenta dos EUA e o outro vestido com uma roupa que nos remete a realeza inglesa.