Desde o fim do ano passado venho escutado que Sem Saída de Taylor Adams, lançado pela Faro Editorial é o livro de suspense do ano.

Mas será tudo isso?
Sim e não, depende o que você procura.
Eu procurava um suspense cheio de reviravoltas que me surpreendesse, mas Sem Saída não foi este livro não, simplesmente porque ele é tão cinematográfico e nosso cérebro está tão a vontade com filmes americanos, que grande parte do que vai acontecendo aqui a gente consegue ir prevendo.

Mas se o que você procura é um livro cheio de ação e que vai te tirar o folego, fique por aqui então, pois Sem Saída foi feito para você.
O mais interessante do livro é sua premissa minimalista:
Uma situação que se passa em um ambiente fechado, com poucos personagens e durante menos de 12 horas
Como segurar 270 páginas de suspense com tão poucos dados?

E nisso o autor sai-se muito bem, pois ele mantém o ritmo da trama em um crescente e sempre com as cartas que se propôs a usar desde o início do livro.
Sem Saída conta a história de Darby, uma garota de 20 e poucos anos que na véspera do natal está indo de carro visitar sua mãe que está prestes a entrar em uma cirurgia complexa, pois descobriu que está com câncer.
Porém na estrada há uma nevasca que a obriga a parar em um posto de serviço, onde além dela existem somente mais 4 pessoas.

Ao sair no estacionamento para procurar sinal de celular ela percebe que dentro de um furgão há uma criança presa numa jaula.
Mas quem será o motorista daquele furgão? E quem é aquela criança?
Logo, tanto nós como nossa mocinha descobrimos quem é o motorista da van, porém ela percebe que não pode fazer nada sozinha, então ela precisa dividir o que descobriu com alguém para tentar salvar aquela garota. Mas, em quem confiar?
Taylor Adams consegue realmente nos prender na leitura, pois tenho que dizer:
Como Darby é azarada!!
É incrível o quanto de decisão errada que a moça toma, e ela é o exato exemplo de “estar no lugar errado na hora errada”.

Infelizmente o livro não funcionou 100% para mim porque eu achei a premissa inicial meio furada. Se Darby ficasse quieta até de manhã, seguisse a van e chamasse a polícia quando voltasse a ter sinal no celular, tudo se resolveria de maneira simples e “educada”.
Mas ai não teríamos livro, certo?
Sendo assim, desde que Darby começa a agir ela aciona um processo completamente destrutível que se transforma num mortal jogo de gato e rato, já que o vilão do livro é “muito vilão”.
As vezes lembrei do coiote do papa-léguas!

Prepare-se para cenas pesadas, muitas reviravoltas e bastante correria que com certeza vão te deixar tenso e com a curiosidade aguçada.
Tinha uma janela ali que já estava me dando enjoo com tanto entra e sai.
Mas curti o livro.
É o típico livro pipoca.
Como já disse, o autor merece os parabéns por ter mantido sua premissa de espaço, tempo e personagens.
Infelizmente não é o thriller do ano, mas é bem divertido!
Faça sua pipoca e vá ajudar Darby a descobrir quem é este sequestrador e como salvar a pequena Jay no meio de uma nevasca!
Agora é esperar pelo filme!
E você, já leu este livro? O que achou?

Já leu algum outro livro do autor?
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Se você ainda não leu, e ficou interessado, segue aqui um link para compra do livro:
No Submarino: Sem Saída
Na Amazon. Sem Saída.
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