Libertação de Imogen Kealey foi lançado no Brasil no final de 2019 pela Editora Planeta e é um livro que vale a pena ser descoberto.

SINOPSE: Para os Aliados, ela era uma destemida combatente, fundamental em operações especiais, uma mulher à frente de seu tempo. Para a temida Gestapo, a polícia secreta do regime nazista, ela era um fantasma, uma sombra… e a pessoa mais procurada do mundo, com uma recompensa de cinco milhões de francos por sua cabeça. Seu nome era Nancy Wake. Agora, a lenda dessa fascinante heroína será contada pela primeira vez. Em meio à incrível missão para salvar o homem que ama, essa mulher irá mudar o rumo da guerra e se vingar brutalmente de todos aqueles que ousaram cruzar seu caminho.
Se tem uma coisa que eu adoro nas minhas leituras é mesclar os gêneros, e por isso, depois de ter embarcado em vários suspenses e romances de forma sucessiva, resolvi que estava na hora de eu ler um livro sobre guerra.
O escolhido por mim foi a obra intitulada Libertação, um livro cujo lançamento eu nem conhecia e só descobri após ver alguém adicionando-o no Skoob, e por isso eu não tinha a mínima expectativa em relação a ele, mas como parecia promissor e traz uma das questões que mais gosto de ler sobre a segunda guerra, a presença de mulheres que fizeram a diferença, eu resolvi que seria a vez dele.
Com certeza esse livro me surpreendeu muito, foi uma das melhores obras de guerra que eu li esse ano e mexeu comigo de uma maneira ímpar, principalmente pelo fato de ser um romance baseado em fatos reais, sendo que eu não conhecia a história da protagonista e jamais havia ouvido qualquer menção a ela.

A obra traz a história de Nancy Wake, uma jornalista casada com um membro da Alta sociedade de Marselha, e que era a líder da resistência naquela cidade.
Aqui, acompanhamos a saga de uma mulher que fez de tudo por seu país, uma mulher que conseguia transitar nas mais altas rodas sociais e também nos becos mais escuros para conseguir salvar pessoas dos destinos tenebrosos que as esperavam, e uma mulher que nunca perdeu a coragem e a vontade de viver.

É muito interessante ver as diversas facetas de Nancy, pois ela é líder, esposa, combatente, e também se doa por completo para a causa em que acredita, e ao mesmo tempo em que tenta salvar o homem a quem ama, tenta também colaborar como pode para salvar seu país.
Para mim, o ponto mais positivo da história é o tom realista que encontramos, tendo em vista que a autora nos mostra Nancy como uma mulher por vezes corajosa, mas em outros alguém que quer desistir de tudo, em alguns ela sorri e se diverte, mas também chora, provando-nos que é apenas humana.

Também, admirei Nancy pelas aventuras e lutas nas quais se engajou, bem como pelas vitórias que conseguiu para os aliados na guerra.
Não vejo pontos negativos específicos a serem destacados, mas cabe lembrar que esse é um livro sobre segunda guerra mundial, onde se relatam atrocidades, mortes, dificuldades e desespero e embora não seja a obra mais pesada que eu li nesses termos, também tem seus momentos difíceis e com certeza não irá agradar aos que não leem o gênero.
Infelizmente, Libertação ainda tem sido uma obra pouco divulgada, e eu penso que ela deveria ser lida por todos os fãs do gênero, por isso, recomendo como um livro do qual gostei muito e que vale a pena ser conhecido.
De acordo com a capa do livro, a historia já foi vendida para o cinema e em breve teremos um filme com Anne Hathaway.
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#pracegover . Na capa do livro vê-se uma mulher de costas, com um belo casaco, andando em um campo sobrevoado por aviões de guerra com uma arma na mão.