Boa tarde amigos da Mundo Hype !!!

Eu sou o Paulo Cruz e esta é uma coluna sem data fixa de postagem (pintou a ideia, vai para o site).

Minha proposta é falar de tudo relacionado a “Cultura Nerd” mas de um jeito diferente; como se estivéssemos em uma roda de amigos, jogando conversa fora (sem regras e sem pesquisas mirabolantes).

Trazer conhecimento, curiosidades e abrir um espaço para trocarmos opiniões, nos divertindo falando do que realmente gostamos.

Finalmente chegou em minhas mãos, uma das mais desejadas publicações (que são várias…rrsss) dos últimos anos.

Estou falando de “Esquadrão Supremo”, do saudoso roteirista Mark Gruenwald (capa dura, 368 páginas, da linha “Marvel Vintage”).

Vamos para a resenha?

De início tenho que comentar a fabulosa capa do extraordinário Alex Ross (já vale a edição!!!).

Logo em seguida um prefácio escrito por Catherine Gruenwald (viúva de Mark Gruenwald), onde ela descreve todo o processo criativo de seu marido, como a principal testemunha do nascimento de uma história em quadrinhos extraordinária.

Uma curiosidade relatada nesse prefácio, é a última vontade deixada em testamento pelo autor: que após sua morte fosse cremado e suas cinzas fossem misturadas na tinta, utilizada para a impressão de uma história em quadrinhos (que por acaso foi esta!!!).

Nossa aventura começa com uma derrota avassaladora do Esquadrão contra um grande vilão, que estava controlando a equipe mentalmente, para ser uma milícia controlada pelo governo corrupto e isso mergulhou os Estados Unidos em uma tormenta de violência e destruição, sem energia e mantimentos e rebeliões por todo o país (e logo em seguida o mundo todo!!!).

Qual seria a melhor solução à se tomar em um momento como este?…transformar este mundo devastado em uma utopia (eliminar a fome, miséria, guerra, doença, crime, salvar o meio ambiente…etc).

E assim começa a maior aventura de super-heróis dos últimos tempos.

Foram montadas equipes para erradicar a fome em todo o país, com distribuição ampla de mantimentos.

Mas não pense que foram tudo flores e sorrisos, pois o esquadrão teve que combater grupos que dissiminavam o ódio contra o passado dos membros do super grupo, e até os condenaram a morte (mas foram derrotados sem muito esforço).

E enquanto o plano da utopia continuava a ser implantado, as sub-tramas dos integrantes do esquadrão são expostas e eles se dão conta do quanto são falhos e repletos de erros.

Um personagem em especial chama muito a atenção por não ter poder, mas é o mais inteligente dos heróis (e pela sua nobreza de caráter também): Tom Polegar!!!

Uma aventura que nos mostra uma equipe querendo a redenção de um erro do passado, mas se esquecendo que mesmo tendo super poderes são falhos e passíveis de erros piores do que cometeram em seu passado.

Um roteiro muito bem escrito e que nos coloca em frente à uma grande pergunta e que pode ser que nunca saíbamos a sua resposta: Existe mesmo uma utopia?

Leitura altamente recomendada para quem gosta de uma história densa e com dilemas que até nos dias de hoje são atuais.