As Garotas de Beantown de Jane Healey é um lançamento da Editora Pausa e traz uma sensivel história que se passa no fim da Segunda Guerra Mundial.
SINOPSE: 1944: Fiona Denning tem todo o seu futuro planejado. Ela vai trabalhar na prefeitura, casar com o noivo quando ele voltar da guerra e se instalar nos subúrbios de Boston. Mas quando o seu noivo desaparece depois de ter sido abatido na Alemanha, os planos de Fiona são destruídos.
Determinada a descobrir o destino dele, Fiona deixa Boston para ser voluntária no exterior como uma garota do Clubmobile da Cruz Vermelha, levando consigo suas duas melhores amigas: a sincera Viviana, que está mais do que feliz por deixar seu emprego de secretária por um pouco de aventura; e Dottie, uma tímida professora de música cujos talentos musicais certamente levarão coragem e esperança aos rapazes da linha de frente.
Escolhido pela sua força interior e charme exterior, o trio não está preparado para os desafios assustadores da guerra. Mas ao longo de todo o caminho, surgem novas amizades, romances, perigos imprevistos e sonhos inesperados. Assim como as três amigas começam a compreender as verdadeiras razões pelas quais todas elas vieram para o front, a coragem e companheirismo vai levá-las através de alguns dos melhores e piores momentos de suas vidas
A temática de segunda guerra mundial é um dos fatos históricos sobre o qual mais leio na ficção, e um dos motivos é por querer entender mais aquele momento tão terrível da história, e outro é para nunca esquecer a bravura e coragem de muitos que lutaram na ocasião.
Por isso, quando vi a divulgação de As Garotas de Beantown imaginei que essa fosse ser uma leitura interessante para mim, mas nem de longe eu cheguei a imaginar que ele se tornaria um livro tão especial como acabou se tornando, e posso afirmar, sem sombra de dúvidas que foi uma das minhas melhores leituras dos últimos tempos, e admito que após finalizá-lo fiquei com uma enorme sensação de perda, pois cheguei na última página me sentindo íntima de cada um dos personagens e parecia que eles haviam ido embora abruptamente e que eu jamais encontraria outro livro bom para ler na vida.
Mas, para ser sincera, não posso dizer que esse é o livro mais original ou mais surpreendente que li sobre a temática, mas acredito que ele me atraiu por unir alguns gostos literários pessoais meus, que são as histórias sobre lindas amizades e também que abordam bonitos romances, aliado a histórias sobre guerras, e quando encontrei tudo isso reunido em um só livro, acabou sendo a personificação de todos os meus interesses literários em um só lugar.
Nesse enredo, encontramos a história de três garotas que já eram amigas antes de irem para a guerra.
Fiona, que era noiva de um soldado que foi para a guerra e foi dado como desaparecido em combate, e por isso ela deseja desesperadamente ir para o front a fim de buscar informações sobre ele; temos também Viviana, uma típica mocinha mimada e Dothie, uma mulher tímida que esconde muitos talentos por traz do rubor de seu rosto.
Através da decisão dessas três de irem para a guerra para serem garotas da Cruz Vermelha, conhecidas como clubmobiles, podemos acompanhar uma imensa mudança na vida de cada uma e também acompanhamos por seus olhos a terrível guerra que se desenrolou no mundo.
Um dos principais pontos positivos da obra para mim é que embora seja uma ficção, o livro se baseia em fatos reais no que diz respeito aos clubmobiles pois eles realmente existiram, e garotas deixavam voluntariamente suas casas e famílias a fim de irem para o front oferecer um conforto para os soldados por meio de alimentos que os lembrassem de casa, ajudas para escrever cartas e outras pequenas tarefas que tiravam aqueles lutadores de sua solidão e desolação, e a própria autora esclarece que os relatos das garotas foram baseados em experiências reais.
Além disso, gostei da mescla entre leveza e drama que a autora nos apresenta, sendo que em um momento estamos rindo com as trapalhadas iniciais das três amigas enquanto fazem seu treinamento, em outro momento estamos encantados com os romances que começam a surgir na vida de cada uma delas mas logo também nos encontramos em momentos de grandes emoções ao vermos algum personagem querido sendo perdido para a guerra.
Ainda, posso destacar que embora já tenha lido vários livros dentro desse tema, nunca havia encontrado um que destacasse o trabalho da Cruz Vermelha na força de guerra, e também poucas vezes ouvi falar do trabalho de mulheres tão perto da luta e do perigo.
Como fiquei muito encantada com a história, não consigo encontrar fatores negativos a destacar, mas como mencionei no início dessa resenha, a surpresa não é o ponto forte desse livro, portanto os leitores que esperarem uma história totalmente diferente de outras que já leram podem se decepcionar.
Obviamente, recomendo As Garotas de Beantown para todos os leitores que se envolvem em histórias de Segunda Guerra Mundial, e posso dizer que para mim esse foi um livro muito marcante, carregado de emoções e histórias envolventes bem como traz um toque de esperança em meio a tanto horror e causou em mim um carinho e uma impressão inexplicável.
E você, curte estórias sobre a 2a Guerra Mundial ? Quais sua preferida?
Vamos conversar nos comentários.
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#pracegover A capa do livro mostra três mulheres felizes em um caminhão de guerra com o nome do Red Cross Clubmobile e uma estrela.