A escritora e jornalista carioca Eliana Alves Cruz traz uma narrativa sobre uma cidade com milícia, racismo, notícias falsas, delação premiada,conservadorismo, fanatismo religioso e ruas sujas. Bem parecido com o 2020, né? Mas não, essa é a cidade do Rio de Janeiro de 1732, uma cidade caótica que é o cenário do romance histórico Nada digo de ti, que em ti não veja, publicado pela Pallas.
É o terceiro livro de Eliana Alves Cruz, e narra através de cartas anônimas que ameaçam revelar alguns dos segredos mais bem guardados dos integrantes das duas famílias ricas que se fazem parte da história. Temas como a transexualidade e a corporeidade, raras vezes presente em uma trama de época. 200 páginas qie apresentam ainda uma história de um amor impossível, forte e verdadeiro.