Eu realizei mais um sonho esse ano! Assisti a uma adaptação de Sandman, que, diga-se de passagem, foi perfeitamente incrível! Depois de tantas decepções de adaptações da Netflix, essa deu um alívio enorme no peito, pois foi bem feita e fiel à história.
Sandman é baseado na obra de mesmo nome do autor Neil Gaiman, que também estava envolvido na produção da série da Netflix, que adaptou dois arcos da história: Prelúdios e Noturnos e Casa das Bonecas.
A principio vemos o Rei do Sonhar sendo aprisionado por humanos, que na verdade gostariam de ter capturado sua irmã. Morte. Morfeu acaba aprisionado por mais de 100 anos e, quando se liberta, precisa ir atrás de pesadelos perdidos e precisa restaurar seu reino.
Sinopse: Em Sandman, um mago tenta capturar a Morte (Kirby Howell-Baptiste) para barganhar pela vida eterna, no entanto, acaba prendendo seu irmão mais novo Morpheus (Tom Sturridge), o Rei dos Sonhos. Temendo por sua segurança, o mago o mantém preso em uma garrafa de vidro por décadas. Após sua fuga, Morpheus, também conhecido apenas como Sonho ou Sandman, parte em busca de seus poderosos objetos perdidos. Ele está determinado a trazer de volta a ordem para seu Reino e fará o que for preciso para restaurar seu mundo, agora deteriodado depois de sua ausência. Morpheus faz parte de uma família conhecida como Os Perpétuos, um grupo de criaturas imortais que controlam vários aspectos do universo. Além de Morpheus, estão entre os membros A Morte, O Destino, A Destruição, O Desejo, O Desespero e O Delírio. Mesmo rivalizando com alguns de seus irmãos, Sonho precisará da ajuda deles para recuperar seu Reino e reconquistuir totalmente seus poderes.
A adaptação ficou perfeita! Conseguiu ser fiel o máximo o possível, dentro das limitações do tipo de mídia, e conseguiu passar a história quase ao pé da letra. As mudanças de gênero de alguns personagens podem ter incomodado alguns ‘fãs’ antes da série ter sido lançada, mas eu falo que ficou perfeito em todas as formas possíveis.
Vivienne Acheampong (Lucien) é maravilhosa e consegue dar várias nuances a um personagem que, a principio, era masculino, mas assume o manto de Lucien com maestria. Kirby Howell-Baptiste (Morte) nem se fala. A atriz consegue passar toda a leveza e importânci ada personagem no episódio em que aparece e rouba toda a atenção de Tom Sturridge enquanto está em tela. Tom Sturridge conseguiu pegar e passar toda a essência do Morfeu para a tela, desde um rei babaca que já foi até alguém frágil.
E só para terminar minha teia de elogios a essa série, a batalha que eu mais aguardei teve suas pequenas alterações, e eu achei que ficou até mais emocionante que os quadrinhos, onde colocaram Lucifer (Gwendoline Christie – perfeitaaaaa) e Morfeu para se enfrentarem cara a cara.
Essa foi uma adaptação acertada da Netflix, depois de vários fiascos, e merece uma segunda temporada com mais orçamento para efeitos especiais e muito mais histórias para contar. E não ousem tirar o Gaiman da produção!
