Crítica | King’s Man: A Origem

Baseada no quadrinho escrito por Mark Millar (Kick-Ass) e desenhado por Dave Gibbons (Watchmen) a franquia se iniciou em 2014 com Kingsman: Serviço Secreto, que trazia o arrojado Matthew Vaughn na direção. Basicamente vimos uma homenagem aos filmes de espionagem dos anos 60/70 com toda a sua megalomania e cafonice, mas com uma roupagem moderna, grande elenco, além de comentários ácidos sobre a sociedade e cenas de ação de tirar o fôlego. Depois de uma continuação bem aquém do primeiro, mas ainda um tanto divertida, chegamos a essa prequel.

A história se passa durante o período da Primeira Guerra Mundial e acompanhamos um homem e seu pupilo tentando parar alguns dos maiores tiranos da história, que fermentam a Guerra por trás dos panos.

Durante boa parte do filme, é muito difícil o identificar como pertencente à franquia, pois muito da linguagem estabelecida é deixada de lado para dar lugar a quase um drama de guerra. Apesar de bem feito, causa certa estranheza. E quando o filme vai atrás dessas características, não o faz de maneira orgânica, além de ser bem mais lento do que de costume.

Mas isso só vai até certo ponto. Depois o filme acerta a mão e engrena, tornando tudo mais fluido e natural e a diversão, que impera nos outros filmes, finalmente dá as caras. Isso sem deixar seu contexto histórico de lado. Parece que os roteiristas de repente acordam e vão de 0 a 100 km/h em dois segundos.

Como de costume, o elenco é estrelado. Ralph Fiennes se sai muito bem com um personagem que passa por várias transformações em sua jornada. Gemma Arterton traz muita energia e mistério para uma personagem com pouco espaço e Rhys Ifans nos apresenta um Rasputin impagável.

King's Man: A Origem

King’s Man: A Origem tem uma primeira metade lenta e aparentemente desconexa com a franquia, mas muito bem feita. A segunda metade é ágil e divertida como se espera. O filme brinca com situações e personalidades históricas importantes, tomando muita liberdade, tudo em prol do entretenimento. Há uma cena pós-crédito promissora. Aguardo ansiosamente por uma continuação.

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