Crítica | Eu só posso imaginar

Boa noite aos amigos do Mundo Hype.

Hoje vou falar de um filme baseado em fatos verídicos, que prende sua atenção em função do roteiro fácil e limpo em seu entendimento, em se tratando de um assunto que em muitas vezes gera controvérsia e até mesmo desentendimento entre as pessoas: a fé e o perdão!….eu estou falando do filme “Eu só posso imaginar” (uma das super estreias do mês de fevereiro na Rede Telecine)….vamos lá?

De início vamos à parte técnica:

Sinopse: I Can Only Imagine (em português: Eu Só Posso Imaginar), é um filme de drama cristão estadunidense de 2018, dirigido pelos irmãos Erwin. Esta é a verdadeira história da banda de Bart Millard MercyMe e da canção “I Can Only Imagine” (1999).

O filme conta a história de Bart Millard, um cantor do grupo música cristã contemporânea MercyMe, através de sua infância e sua jornada musical. Ele discute a difícil  relação entre Bart e seu pai. Também aborda os momentos que antecederam a escrita da canção “I Can Only Imagine“.

Elenco: J. Michael Finley (Bart Millard), Dennis Quaid (Arthur Millard) nos papéis principais.

Como visto acima na sinopse, o início do filme nos mostra a infância de Bart Millard, na época ainda morando com sua mãe e pai, no Texas.

Desde a sua primeira aparição na película, o personagem do veterano e ótimo ator Dennis Quaid (interpretando o violento pai de Bart, Arthur), é de certa maneira opressiva e desconfortável, e é nítido a sua pouca cultura e paciência.

Cansada do medo e violência imposta pelo marido à ela e o filho, a mãe de Bart o leva a um acampamento ligado a Igreja Cristã, afim de que ele fugisse um pouco deste clima tenebroso imposto pelo pai e que ficasse ao lado de amigos como a garota Shannon (que acabou por se tornar o amor de sua vida).

Quando volta do acampamento, Bart descobre que foi abandonado pela mãe que fugiu da tortura psicológica e física imposta pelo pai, e daquele momento em diante se encontra obrigado a viver com o seu pior pesadelo pelo resto de sua vida.

Para que pudesse continuar vivendo ao lado de seu pai (um homem frustrado por não ter conseguido seguir carreira no futebol americano), Bart até mesmo deixou de lado seu gosto e dom musical de lado, para se dedicar ao esporte que seu pai ama e assim tentar uma convivência amigável (mero engano!!).

Sempre tentando mostrar seu valor para o pai (em vão), Bart acabou por se contundir gravemente em um treino e acabou por encontrar o grupo de música e teatro da escola, onde seu dom para a música foi descoberto e demonstrado para o público….ali começava uma nova vida para ele e nela não cabia mais o pai que ele nunca perdoou pela triste infância e adolescência.

Um filme que nos mostra as consequências de um relacionamento atribulado e disfuncional entre pai e filho, e que acabou por deixar marcas profundas em ambos, transformando-os em algo que nem mesmo eles aceitavam.

Aqui o questionamento da fé e do perdão estão na linha de frente e nos coloca sempre em “xeque” pelo simples questionamento: “seremos capazes de perdoar toda e qualquer mazela da vida, para que nos tornemos seres humanos melhores?”…..fica a pergunta no ar….

Espero que gostem de mais uma pequena e rara “intrusão” nas críticas de cinema e séries, mas quando acertam a mão como neste filme, devemos compartilhar a experiência positiva como formadores de opiniões que somos.

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